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Sindicato comemora 'força' da paralisação

EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO

Pouco antes da assembleia que pôs fim à paralisação, o discurso dos metroviários era de que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) subestimou a força do movimento grevista.

"Nós lamentamos os transtornos à população, mas a nossa proposta para evitar isso era liberar as catracas", afirmou Altino Prazeres Júnior, operador de trem e presidente do sindicato.

Em seu discurso, na assembleia da categoria, Prazeres Júnior reclamou também de problemas com a manutenção dos trens do Metrô de São Paulo. O que, segundo ele, gerou o choque entre trens na semana passada.

Pelos números da categoria, 8.000 trabalhadores pararam ontem, de um total de 8.600 pessoas. Na votação pelo fim da greve participaram pouco mais de mil membros da categoria.

A chapa que ele preside assumiu em novembro de 2009. Novas eleições devem ser feitas em novembro de 2013.

Ele não descarta tentar a reeleição e afirma não ter "interesse nenhum" em disputar um cargo político nas próximas eleições municipais.

Há 18 anos no Metrô de São Paulo, Prazeres Júnior era operário da indústria química antes de ser metroviário.

A atual diretoria do sindicato é composta por 17 pessoas. Segundo Ciro dos Santos, secretário de comunicação, o comando dos metroviários, hoje, tem integrantes ligados a vários partidos.

"Temos pessoas ligadas, além do PSTU, ao PSOL, ao PT e até ao PPS. Além de pessoas como eu, que não tem nenhum partido", disse.

Desde 2007 a categoria, que tinha outros líderes, não entrava em greve.

Naquele ano, após dois dias de paralisação, 61 funcionários do Metrô acabaram sendo demitidos.

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