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Entrevista

'Meu cachorro foi a pior perda', afirma morador

DE SÃO PAULO

Morador de um prédio da Aclimação que foi vítima de arrastão na terça, o personal trainer Cristiano Maffra, 34, teve até seu cachorro roubado. "Viram meu cachorro e disseram que ele era 'da hora' e iam levá-lo."

Conforme Maffra, os 20 ladrões que agiram no prédio, entre eles um falso carteiro, fizeram uma entrevista prévia com os moradores para saber quais apartamentos iriam roubar.

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Folha - Como foi a ação do bando no seu prédio?
Cristiano Maffra - Era umas 19h15 de terça-feira, quando um cara se passando por carteiro entrou no prédio. Junto com ele vieram outros 20, pela porta principal e em três carros pela garagem.

Eles estavam armados? Foram agressivos?
Estavam com fuzil e revólver. Quando um morador descia de elevador ou chegava ao prédio, era abordado. Todos foram levados para o salão de festas, no primeiro andar. Lá, eles faziam uma espécie de entrevista prévia para saber o que a pessoa tinha em casa.

No seu caso, como foi?
Eu cheguei de moto e me renderam na garagem. No salão de festas, eu disse que não tinha nada demais. Tinha quase convencido a não subirem na minha casa.

Como chegaram à sua casa?
Um amigo americano está hospedado lá em casa. Ele estava saindo com meu cachorro para passear, e os ladrões perceberam que ele era estrangeiro pelo sotaque. Aí, acharam que ele tinha muitos dólares.

O que eles roubaram?
Levaram celular, notebook, alguns dólares, poucos reais e o equipamento do meu amigo, que traba-lha com produção de vídeos. Roubaram também o meu cachorro.

Como foi isso?
O Zeca é um starffordshire, dócil e bonito. Viram meu cachorro e disseram que ele era 'da hora' e iam levá-lo, assim. Foi a pior perda.

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