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Enchente em Manaus faz hotel improvisar iate como restaurante

Águas de afluente do rio Negro alagam o tradicional hotel Ariaú Amazon Towers

KÁTIA BRASIL
DE MANAUS

As enchentes que atingem o Amazonas já afetaram a procura pelo Ariaú Amazon Towers, hotel mais tradicional e um dos maiores do Estado. A taxa de ocupação caiu de 60% para 30%.

Os mais de 200 apartamentos ficam em torres de quatro andares cada uma, construídas em forma de palafitas.

Segundo Ellen Ritta, uma das donas do hotel, os primeiros andares das torres foram inundados pelas águas do rio Ariaú, afluente do Negro.

O mesmo aconteceu com os oito quilômetros de passarelas, que dão acessos aos apartamentos, às piscinas e às áreas de lazer. O acesso agora é feito de canoa.

Para o lazer dos turistas, o jeito foi improvisar. Segundo Ritta, um iate com capacidade para 120 pessoas foi ancorado na entrada de uma das torres. Dentro da embarcação há auditório, sala de jogos, restaurante e bar. "Diminuiu o número de turistas e tivemos um prejuízo material. Mas nós continuamos abertos porque tem turista que quer ver como o hotel ficou na cheia", disse.

Em Iranduba (região metropolitana de Manaus), banhado pelo rio Negro, a cheia afetou o ecoturismo.

O hotel Tariri Amazon Lodge, no lago do Acajatuba, teve a área de lazer inundada pelo rio Negro.

De acordo com Oreni Braga, presidente da Amazonastur (Empresa Estadual de Turismo do Amazonas), a cheia atípica está afetando os hotéis de selva. Segundo ela, muitos portos usados para atracar barcos com turistas estão submersos.

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