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Mansão tinha 16 salas, 19 quartos e duas piscinas

DE SÃO PAULO

Eram 16 salas, 19 quartos, duas piscinas, sauna, jardim de inverno. Hoje, é um enorme buraco. Em 2015, serão 124,5 mil m² de construção, 21 andares, mezanino e sete subsolos.

Se dependesse da então prefeita Luiza Erundina, a prefeitura iria desapropriar o casarão no número 1.230 da av. Paulista e criar o museu do trabalhador.

Mas não deu tempo. Os herdeiros da família Matarazzo queriam vender o imóvel. Houve uma tentativa frustrada de implosão. E seguiu-se uma batalha que envolveu Justiça, patrimônio e até polícia.

Em 1990, o Conpresp (conselho municipal do patrimônio histórico) decidiu pelo tombamento do casarão, que já estava com suas estruturas abaladas.

Em 1996, na gestão Paulo Maluf, o imóvel simplesmente desaba. O Instituto de Criminalística divulgou um laudo em que apontava que o desabamento foi intencional, porque as colunas de sustentação haviam sido escavadas.

Desde então, funcionou no local um estacionamento. O terreno foi vendido em 2007. Os donos conseguiram reverter o tombamento na Justiça.

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