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Ricos devem pagar a conta, diz indústria

Em documento, federações do RJ e de SP evitam fixar metas para reduzir emissões

VENCESLAU BORLINA FILHO
DO RIO

Documento divulgado pelas federações da indústria de São Paulo (Fiesp) e do Rio (Firjan) atribui aos países desenvolvidos a responsabilidade pelos danos ambientais causados pelas emissões de gases do efeito estufa.

O documento, apresentado ontem no Humanidade 2012, evento paralelo à Rio+20, afirma que as nações desenvolvidas têm de rever seus padrões de produção e consumo, sua matriz energética, além de assumir os custos dessa transição.

As entidades não mencionam metas de redução de emissão de gases para o setor, mas estudo encomendado pelo governo do Rio de Janeiro aponta que a indústria do Estado poderia reduzir as emissões de CO2 em 87 milhões de toneladas até 2030 -ou 8% do total acumulado no período.

Isso ocorreria com a substituição de equipamentos usados nas principais poluidoras: siderúrgicas, petroquímicas, cimenteiras, cerâmicas e refinarias de petróleo.

As empresas resistem, no entanto, porque trocar maquinário significa aumentar despesas.

Atualmente, a indústria lança por ano na atmosfera cerca de 29 milhões de toneladas de CO2. O gás é um dos principais causadores do efeito estufa. Se nada for feito para mofificar o sistema produtivo, em 2030 o setor industrial deverá lançar 72 milhões de toneladas do poluente no ambiente.

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