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Na Câmara, Aurélio Miguel pede CPI para ser investigado

GIBA BERGAMIM JR.
DE SÃO PAULO

O vereador Aurélio Miguel (PR) foi ao plenário da Câmara ontem se defender das denúncias de uma ex-diretora da Brookfield, que o acusa de cobrar propina da empresa para obter aprovações de obras.

Em pronunciamento de três minutos, ele disse ser alvo de denúncias infundadas.

"Tentam me envolver num sistema de propina. Baseados em informações do tipo 'ouvi dizer', os jornalistas da Folha de S.Paulo alinhavam uma história que tenta me ligar a um funcionário público que é alvo de investigações", disse.

Miguel havia marcado uma entrevista coletiva, mas a cancelou, segundo ele, porque a Promotoria não disponibilizou o conteúdo da denúncia.

Em maio, ele pediu uma CPI para investigar o ex-diretor do Aprov Hussain Aref Saab, logo após o "TV Folha" revelar denúncias contra o servidor.

"Sou forçado a crer que essa história mirabolante tenha ligação com meu papel de investigador dos meandros burocráticos da prefeitura."

Ele voltou a pedir a CPI, sugerindo que ele mesmo seja investigado. "Claro que, por essas acusações infundadas, eu me sentiria impedido de participar dessa CPI. Mas insisto em que isso seja feito, até para que eu seja investigado."

Negou ainda que tenha pedido propina para tirar shoppings do relatório final da CPI do IPTU. Disse ter denunciado irregularidades de vários deles ao Ministério Público.

O presidente da Câmara, José Police Neto (PSDB), não quis falar sobre as acusações. O corregedor, Marco Aurélio Cunha (PSD), disse que um processo só pode ser aberto após uma denúncia formal.

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