Índice geral Cotidiano
Cotidiano
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Rio+20

O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

Vinda de presidente do Irã à conferência provoca protestos

Comunidade judaica e militantes gays tomam Ipanema contra Ahmadinejad

DA ENVIADA ESPECIAL AO RIO
DE SÃO PAULO

Os líderes estimaram em 2.000 o número de pessoas que se concentraram ontem na avenida Atlântica, em Ipanema, para protestar contra a presença do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad na conferência da ONU. A previsão é de que ele chegue amanhã ao Rio.

Percussionistas do Afroreggae e militantes gays reunidos a uma maioria da comunidade judaica deram ares de diversidade ao ato.

Foram distribuídas 2.000 camisetas com dizeres anti-Ahmadinejad. Teve quem só pegou a peça e foi embora. Como Alzira Mendes de Almeida, que pegou duas, "para levar para a empregada".

Ativistas da organização judaica Habonim Dror (Construtores da Liberdade) portavam faixa em inglês em que se lia "We Love Iranians". Luana Gutmacher, 19, estudante da UFRJ, explicou: "É que somos pacifistas".

O cozinheiro Abrahão Haratz, 61, usava camiseta com estrela de Davi e a inscrição "Juden", como a que os nazistas obrigavam os judeus a usar. "Não se pode aceitar que um sujeito negue o Holocausto, como Ahmadinejad. Assim se perpetuam crimes."

Depois, em Copacabana, ativistas esticaram faixa de 135 m2 exigindo o fim de subsídios ao petróleo. Segundo Pedro Abramovay, diretor da Avaaz, rede ambiental on-line, o US$ 1 trilhão (R$ 2 trilhões) despejado por governos na indústria petrolífera deve ir para a pesquisa de combustíveis alternativos.

SÃO PAULO

Em São Paulo também houve ato contrário à presença de Ahmadinejad. Aconteceu em Higienópolis e, segundo a PM, reuniu 200 pessoas.

"Como a ONU, que prega a paz, pode convidar um líder sanguinário que afirma que Israel deveria ser varrido do mapa?", perguntou Mário Fleck, presidente da Federação Israelita de SP.

Segundo ele, o objetivo do ato foi pedir para que a presidente Dilma não receba o presidente do Irã.

(LAURA CAPRIGLIONE E JULIANA CUNHA)

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.