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Árvores 'andavam à noite', afirma testemunha

DE SÃO PAULO

A testemunha ouvida pela Promotoria disse que os únicos "fiscais" que a cúpula do shopping temia durante as obras irregulares eram os vizinhos do empreendimento.

Para tentar burlar essa fiscalização, que contava até com morador com câmera de vídeo ligada 24 horas, os responsáveis pelo empreendimento faziam mudanças de árvores durante a noite.

"A mudança de um local para outro deveria ser à noite, com as luzes das obras apagadas. Os operários utilizavam lanternas para iluminar minimamente a operação", diz trecho do depoimento.

"Como dizia Antonio Carlos Chapela, referidas árvores andavam à noite."

Quanto aos fiscais acionados pelos vizinhos, já que a obra começou sem aprovação, eles recebiam propina entre R$ 3.000 e R$ 5.000 para que "não causassem problemas."

"Para que fizessem constar nos relatórios apenas advertências e instruções a regularizar", disse a testemunha.

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