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Bando faz arrastão em frente ao Mackenzie

Esse foi o 25º caso registrado em bares e restaurantes no ano; grupo foi violento e roubou pelo menos 30 clientes

Um adulto e um jovem foram localizados pelo GPS de um celular e detidos com parte dos produtos roubados

JOSMAR JOZINO
DO “AGORA”

O bar The Joy, situado em frente à Universidade Mackenzie e perto de duas bases da Polícia Militar na Vila Buarque, na região central de São Paulo, sofreu um arrastão à 1h30 de ontem. Foi o 25º caso registrado na capital paulista neste ano.

A ação foi violenta e contou com a participação de adolescentes. Ao menos 30 clientes, a maioria estudante, tiveram carteiras, bolsas, cartões bancários, notebooks e telefones celulares roubados. Também foram levados R$ 1.020 do caixa do bar.

O rastreador GPS de um celular ajudou a PM a prender um assaltante e a deter um jovem de 16 anos. Outros dois ladrões conseguiram fugir.

Segundo a polícia, Lincoln Correia da Silva, 28, e o jovem acusados de participar do roubo, foram localizados no Glicério, centro, graças ao rastreamento do celular.

Com eles foram apreendidos cartões bancários, documentos, pendrives, um notebook, cinco celulares e o dinheiro roubado do caixa.

Até a noite de ontem, apenas oito vítimas tinham prestado queixa no 8º DP (Belém). O delegado Antonio Tadeu Rossi Cunha disse que nenhuma delas reconheceu os objetos que foram roubados.

FORMATURA

O bacharel em direito Gustavo Henrique de Oliveira Campos, 28, comemorava sua formatura com um grupo de amigos do Mackenzie. Ele disse que os ladrões foram rápidos e violentos.

"Dois dos ladrões estavam armados. Um deles deu coronhadas em um cliente que não conseguia tirar o relógio. Meu amigo levou um tapa no rosto sem motivo."

Representantes do The Joy não quiseram se manifestar.

A Polícia Civil disse que o suspeito Lincoln da Silva já foi preso por roubo a condomínio. O advogado dele não foi localizado ontem.

Na semana passada, quando a Folha revelou que a maioria dos arrastões aconteceu nas proximidades de prédios das polícias, o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, disse que é comum isso ocorrer porque há mais de 200 delegacias e companhias espalhadas pela cidade.

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