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Para prefeitos, habitação, e mobilidade são áreas críticas

Prioridades foram discutidas em debate

DE SÃO PAULO

Habitação, mobilidade urbana, saúde e integração metropolitana foram as prioridades citadas por prefeitos em debate ontem na Folha.

"Equacionar problemas como habitação demanda visão metropolitana e esforço dos governos estadual e federal. Municípios não têm como resolver sozinhos", disse João Paulo Tavares Papa (PMDB), prefeito de Santos.

Ele e Emídio de Souza (PT), prefeito de Osasco, disseram que programas como o Minha Casa Minha Vida ajudaram a estruturar projetos habitacionais mais amplos. Sobre as condições de moradia, Souza elencou ainda a precariedade do saneamento básico.

José Auricchio Júnior (PTB), prefeito de São Caetano do Sul, citou o aumento da responsabilidade das cidades na saúde. "Os municípios não suportam mais. Na região, ninguém investe menos de 20% do orçamento." "E quanto mais você gasta, mais gente você atrai, inclusive de outras cidades", disse Souza.

Outro ponto crítico na metrópole, afirmam, é a mobilidade. Além de políticas restritivas, como rodízio -necessárias, mas limitadas-, defenderam o transporte público. "Precisamos criar mecanismos para que o carro não reine como vem reinando nas cidades", disse Papa.

Para Auricchio, uma maior cultura metropolitana vem se instalando nas regiões, o que ajuda a debater problemas comuns, mas é preciso discutir a questão do financiamento. "Só redirecionar recursos existentes não é solução." Outros problemas apontados por eles foram destinação do lixo e combate a enchentes.

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