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Outro lado

Prefeitura diz que analisa aprovações feitas na cidade

DE SÃO PAULO

A Prefeitura de São Paulo informou apenas que uma comissão de sindicância criada pela Secretaria de Negócios Jurídicos está examinando "alguns processos que tramitaram pelo Aprov".

O Aprov (Departamento de Aprovação das Edificações) é o órgão da Secretaria da Habitação que foi dirigido por Hussain Aref Saab entre janeiro de 2005 e abril de 2012.

"Desse trabalho [da sindicância] resultará a apuração de responsabilidades funcionais por eventuais irregularidades constatadas e de atos de improbidade administrativa", informou a prefeitura.

Aref, por meio de seus advogados, nega que tenha recebido qualquer tipo de propina para aprovar projetos de empreendimentos imobiliários na cidade.

O ex-diretor afirma, sempre por meio de seus advogados, que todos os processos foram aprovados de maneira regular enquanto ele esteve no comando do Aprov.

A defesa de Aref afirma, inclusive, que o cálculo do valor de outorga onerosa não era de sua responsabilidade -o setor que faz esse cálculo é ligado a outra área da Secretaria da Habitação.

O vereador Aurélio Miguel (PR) também nega que tenha recebido propina de qualquer tipo para influenciar na aprovação ou na fiscalização de obras e projetos na cidade.

Aurélio Miguel afirma que não tem influência alguma na prefeitura para que pudesse ter beneficiado qualquer empreendimento.

A BGE, empresa do grupo Brookfield que administra o shopping, afirma desconhecer o pagamento de propinas a agentes públicos, ao contrário do que afirmam seus ex-executivos.

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