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Efeito colateral, burocracia para obter o visto acelera uniões de casais verdadeiros

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Apesar das uniões "de mentira", a maioria dos casamentos são prova de amor e integração. Além, é claro, de uma solução para os obstáculos burocráticos que dificultam a permanência dos estrangeiros no Brasil.

Foi essa necessidade de ficar juntos que adiantou a formalização do amor entre o brasileiro Fábio Silva, 28, e Ganchineg DalaiJareal, 26, da Mongólia. Eles decidiram pela declaração de união estável. "Quando viemos [de Cingapura] para o Brasil comprovamos as dificuldades para ficar juntos. O mais fácil era um visto de estudante, mas não tínhamos dinheiro para pagar um curso", diz Silva.

Maxi Díaz, espanhol, 31, casou com a namorada brasileira muito antes do que esperava. "Antes de procurar trabalho aqui já tinha conseguido um", conta.

"As empresas, às vezes, se recusam a empregar um estrangeiro pela burocracia de arrumar o visto para ele, então as pessoas preferem casar primeiro para poder chegar na empresa já com visto", explica uma fonte do Consulado da França em São Paulo.

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