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CNJ vai apurar conduta de magistrada em blitz da lei seca

Confusão com policiais terminou na delegacia

DE SÃO PAULO

A Corregedoria do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) vai avaliar a conduta da desembargadora Iara Ramires da Silva de Castro, do Tribunal Regional do Trabalho, que se envolveu em confusão com PMs em blitz da lei seca.

Ela e a filha, a advogada Roberta Sanches de Castro, 39, discutiram com policiais militares ao serem paradas na quarta na av. Paulista, em São Paulo. Roberta se recusou a assoprar o bafômetro.

Com a averiguação preliminar, chamada de "pedido de providências", a Corregedoria vai avaliar se é necessário abrir procedimento disciplinar contra a magistrada.

Em casos tornados públicos, como este, a instauração da apuração preliminar pode ser feita por iniciativa da própria Corregedoria, sem que seja feita qualquer denúncia.

Na apuração, a magistrada poderá apresentar a sua versão da ocorrência. Enquanto os PMs dizem terem sido hostilizados e agredidos pela desembargadora e pela filha, elas afirmam que os policiais foram truculentos.

A confusão acabou em boletim de ocorrência registrado por dois soldados no 78º DP (Jardins) por desacato e suspeita de embriaguez e uma denúncia por abuso de autoridade contra os policiais na Corregedoria da PM.

À Folha Roberta disse que, antes de averiguar se havia bebido, os PMs pediram para revistar o carro, o que ela não aceitou. Segundo os policiais, ela estava visivelmente embriagada e agressiva.

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