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Serviço que reconhece voz entende quase tudo errado

Buraco vira 'doença' em sistema da prefeitura

TATIANA SANTIAGO
DO “AGORA”

O novo ser­viço de reco­nhecimento de voz do 156, telefone da central de atendimento da Prefeitura de São Paulo, confunde "buraco" com "doença", "CEU" com "lei do silêncio" e "anúncio" com "programas sociais".

Esse é um dos pro­blemas que a reportagem detectou em ligações feitas na semana passada. No sistema de reconhecimento, uma gravação pede que a pessoa fale uma palavra para que a ligação seja transferida para o setor certo. Mas o sistema a entende de forma errada.

Os problemas continuam quando a ligação chega aos atendentes. Embora sejam atencio­sos e simpáticos, não têm co­nhecimentos sobre assuntos que deveriam estar na ponta da língua.

Muitos funcionários apenas leem o que está escrito na tela do computador, mas não compreendem e muito me­nos conseguem explicar de forma didática ao cidadão.

Em uma das ligações, a atendente não soube infor­mar o que significava a pala­vra "testada" (linha divisória entre o imóvel e a rua).

"No sistema aparece essa informação, mais detalhes só na subprefeitura", disse. Outro atendente disse que só é possível se ca­dastrar no CAT (Centro de Atendimento ao Trabalhador) com 18 anos, mas jovens entre 14 e 16 anos podem se cadastrar no programa Jovem Aprendiz.

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