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Atirar deve ser a última coisa a ser feita, diz coronel da reserva

DE SÃO PAULO

Atirar deveria ter sido a última reação dos policiais que abordaram e mataram o empresário Ricardo de Aquino.

De acordo com José Vicente da Silva, coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo e especialista em segurança pública, o tiro durante uma perseguição policial deve ser evitado ao máximo.

"Não é seguro. Os policiais tinham outras opções para agir naquele momento e o tiro só deveria acontecer se a vida deles [PMs] ou de terceiros estivesse em risco", disse.

Atirar apenas nos pneus do veículo e usar o rádio para montar um cerco com mais carros da polícia também podiam ser opções para deter Aquino, diz o especialista.

Segundo os PMs, por volta das 22h30, eles faziam ronda e receberam a informação da central de operações da PM de que outro veículo da corporação perseguia o Ford Fiesta, que se recusava a atender ao sinal de parada.

O horário não bate com o registrado por uma câmera na rua, cujas imagens foram mostradas ontem pela TV Record: às 22h17, ele já havia sido atingido na avenida das Corujas, no bairro de Alto de Pinheiros. As imagens mostram poucos detalhes, pois a rua é mal iluminada e bastante arborizada.

(GBJ E AC)

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