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Procon e hospitais defendem regra de proporcionalidade

DE SÃO PAULO

O Procon-SP, o sindicato dos hospitais e advogados especialistas na área são unânimes em dizer que a solução para o problema de superlotação na rede privada seria que a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) criasse a regra de proporcionalidade.

Ou seja: obrigando as operadoras de planos de saúde a aumentarem suas redes credenciadas de acordo com o acréscimo de beneficiários.

Segundo a avaliação de Mauricio Ceschin, diretor-presidente da ANS, essa não seria a melhor solução, no entanto.

Isso porque, afirma ele, a operadora poderia informar que tem um número de médicos credenciados em sua rede, mas nem todos atenderem a planos durante todo o tempo.

Pelo mesmo motivo, não seria eficiente exigir que o número de leitos oferecidos seja proporcional, afirma. "Isso daria uma falsa dimensão da rede."

PRAZOS

De acordo com Ceschin, a agência reguladora adotou medidas efetivas com a resolução que determinou o prazo de atendimento de consultas e dos demais procedimentos, como exames.

Para cumprir os prazos, afirma ele, as operadoras de saúde terão que credenciar mais serviços.

Desde que a regra entrou em vigor, em dezembro, foram feitas 7.663 reclamações por descumprimento da regra. No início deste mês, 37 operadoras foram proibidas de comercializar 268 planos.

(TB)

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