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Outro lado

Casos não são de homicídio doloso, dizem advogados

DE SÃO PAULO

O advogado José Luiz de Oliveira Lima, que defende Gabriella Guerrero, diz que o caso é de homicídio culposo (sem intenção). "Ela não agiu com vontade de matar Vitor Gurman. Infelizmente foi uma tragédia que atingiu as duas famílias", afirma.

"Ela teve cautela ao perceber que o namorado dela [Roberto de Souza Lima, dono do carro] iria beber e não ficou embriagada", continua. "Ele caiu sobre Gabriella e ela perdeu o controle".

Lima diz que o laudo da Polícia Civil mostra que ela dirigia em baixa velocidade. O IC constatou 57 km/h.

O advogado de Marcelo Malvio Alves de Lima, que dirigia o Porsche, vai defender no processo que ele não dirigia em alta velocidade e que a vítima dirigia sob efeito de álcool e furou o semáforo vermelho.

Laudo do IC mostra que o Porsche estava a 116 km/h na hora da batida. Os advogados contestam e dizem que Lima estava um pouco acima dos 60 km/h de limite da via, no Itaim Bibi (zona oeste). Ele não fez o bafômetro nem exame de sangue. A reportagem não localizou os familiares da vítima.

A Folha procurou os promotores Rogério Zagallo, responsável pelo inquérito do acidente com o Porsche, e Mildred de Assis Gonzalez, do caso Land Rover, mas não conseguiu falar com eles.

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