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Justiça nega pedido para liberação dos bens de Aref

DE SÃO PAULO

O Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido dos advogados de Hussain Aref Saab para que fosse suspenso o bloqueio de seus bens, estimados em R$ 50 milhões.

Aref é ex-diretor do Aprov, órgão da Prefeitura de São Paulo responsável pela concessão de alvarás para empreendimentos na cidade. Ele é suspeito de cobrar propina para as liberações.

A Justiça já havia negado o pedido de Aref para que fosse suspenso o processo na prefeitura que busca a cassação de sua aposentadoria.

Como funcionário aposentado ele ganha R$ 4.607,42.

O bloqueio parcial dos bens de Aref foi decretado pela Justiça em 25 de junho.

Ele atinge ao menos 106 imóveis adquiridos nos sete anos em que ele foi diretor do Aprov, conforme o TV Folha revelou em 13 de maio.

Também estão bloqueadas aplicações financeiras (estimadas em mais de R$ 1,5 milhão), pelo menos quatro carros e uma coleção de vinhos raros (cerca de 300 garrafas).

A renda dos alugueis dos imóveis de Aref e da empresa dele (a SB4) também vão para conta judicial.

O advogado Luís Eduardo Patrone Regules, um dos defensores de Aref, disse que aguardava ter acesso ao inteiro teor da decisão para ver quais medidas deveria tomar.

Regules informou que não poderia dar detalhes do pedido feito à Justiça já que o processo corre sob segredo de Justiça.

(E.S. e R.P.)

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