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Entidades de professores criticam proposta de reajuste do governo

Assembleias estaduais vão discutir manutenção da greve

DE BRASÍLIA

A proposta do governo com novos índices de reajuste para os professores de universidades federais foi mais uma vez rejeitada pelo maior sindicato da categoria, o Andes.

A orientação da entidade será levada para as assembleias estaduais, que decidirão até segunda-feira se seguem ou não o posicionamento.

Na visão do sindicato, as alterações feitas na proposta inicial são "pontuais".

Pela manhã, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante afirmou, em nota, que a nova proposta representa um "grande esforço" do governo federal -apesar da onda de greve no funcionalismo público federal, os professores foram os únicos a receber uma proposta concreta de reajuste.

Diante das críticas à primeira proposta, o Ministério do Planejamento apresentou, na última terça-feira, uma nova oferta: o reajuste mínimo para a categoria seria de 25% -antes, era de 12%. O limite máximo continua em 40%.

O governo ainda concordou em retirar do texto alguns critérios para a progressão na carreira, como a exigência de doutorado para ingressar na categoria de adjunto e a necessidade de dar 12 horas-aulas semanais para avançar na carreira.

O Sinasefe recomendou a rejeição da proposta do governo. A entidade representa a maioria dos 38 institutos federais tecnológicos.

Somente o Proifes, que representa sete universidades federais, reconheceu avanços na segunda proposta do governo federal.

(FLÁVIA FOREQUE)

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