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Alckmin diz que troca da cúpula da PM é totalmente descabida

Governador afirma que Ministério Público Federal deveria se preocupar com entrada de armas e drogas

Secretaria classifica iniciativa de 'capciosa' e diz que procurador será denunciado à Corregedoria do MPF

DO “AGORA”
DE SÃO PAULO

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) criticou o pedido do Ministério Público Federal e a ameaça de ir à Justiça para impor mudanças no comando da Polícia Militar.

"É uma medida totalmente descabida. Acho que o Ministério Público Federal deveria investigar, primeiro, o tráfico de drogas. Produzimos laranja, cana, café, soja, milho. Não produzimos cocaína", disse.

O tom subiu em nota emitida pela Secretaria da Segurança Pública, na qual "repudia e lamenta a posição" e a classifica de "absurda e capciosa".

Na nota, a secretaria diz que a PM é uma instituição preparada e que é "evidente que, numa corporação com mais de 90 mil homens, erros acontecem".

"Explorar dois casos isolados para tentar distorcer a percepção da opinião pública é a última coisa que o procurador deveria fazer", afirma a nota.

O secretário Antonio Ferreira Pinto anunciou que iria representar contra o procurador Matheus Baraldi Magnani na Corregedoria do MPF.

CRIMINALIDADE

Alckmin afirmou também que os meses de junho e julho estão sendo "difíceis" em relação à criminalidade. Ele destacou que o aumento da violência ocorre como uma resposta dos traficantes à intensificação da ação da polícia em pontos de tráfico.

Estatísticas divulgadas ontem pelo governo mostram que homicídios subiram 22% na capital no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2011.

Alckmin apontou que os indicadores de criminalidade são menores do que há dez anos e bem melhores que os números nacionais. Mesmo assim, diz que colocará mais policias militares nas ruas.

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