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'Não viemos para ser execrados', diz PM cadeirante

DE SÃO PAULO

Um grupo de policiais militares em cadeiras de rodas participou ontem da audiência pública do Ministério Público Federal para defender a corporação.

Antes do início do evento, os cadeirantes ficaram na entrada do prédio, perfilados. Na audiência, ocuparam o espaço atrás da mesa. A mensagem levada pelo grupo é que os PMs sacrificam a própria vida para defender a sociedade.

"Perdemos nossa integridade defendendo esse povo que hoje está nos vaiando. Palhaçada. Direitos Humanos? Que direitos humanos? Eles nunca foram nos visitar em casa", disse o sargento Elcio Inocente, presidente da Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiência.

"Não viemos aqui para ser execrados, não. Nós temos que defender nossa dignidade. Não é só essa ralé vir aqui e ficar vaiando policial militar. Chega disso. Nós somos bons. Não somos idiotas", disse.

Irritado, ele deixou o auditório porque o público vaiava os representantes de policiais que discursavam em defesa da classe.

"O policial que for assassino, que seja preso. Por isso temos nosso presídio lotado de policiais."

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