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Congonhas terá metas para check-in e bagagens

Projeto vai se estender a aeroportos da Copa

Objetivo da Secretaria de Aviação Civil é atingir parâmetros internacionais, como espera máxima de meia hora no check-in

Metas já valem em Confins (MG), Galeão (RJ) e Cumbica; Santos Dumont e Fortaleza são os próximos

RICARDO GALLO
DE SÃO PAULO

O aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, terá metas de atendimento para as áreas de check-in e de devolução de bagagens, para melhorar o serviço oferecido aos passageiros.

O projeto deve começar na segunda quinzena de agosto, afirma a Secretaria de Aviação Civil. No primeiro mês, haverá as medições de quanto tempo dura cada processo; em outubro, as metas serão então definidas.

Trata-se da segunda etapa do projeto Eficiência Operacional, já adotado neste ano pela secretaria nos aeroportos de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), Confins (MG) e Galeão (Rio).

Além de Congonhas, os aeroportos Santos Dumont e de Fortaleza serão os próximos nesta segunda fase.

A proposta, segundo a Secretaria de Aviação Civil, é implantar as metas em aeroportos que participarão da Copa das Confederações -daí Congonhas estar na lista.

Até o final de 2013, integrarão o projeto também os aeroportos de Curitiba, Salvador, Porto Alegre, Recife, Manaus e Cuiabá.

COMO FUNCIONA

A implantação conta com auxílio das companhias aéreas que operam no aeroporto, que se propõem a cumprir as metas da secretaria.

A ideia é melhorar o serviço ao identificar gargalos, como falta de funcionários no check-in ou no serviço de devolução das bagagens nos horários de maior pico.

Em seguida, o tempo máximo para atender o passageiro em cada etapa também será definido. Um dos objetivos é atingir parâmetros internacionais. No check-in, por exemplo, a espera "desejável" é de até 12 minutos; o aceitável, até meia hora.

Segundo esses padrões, a primeira bagagem tem de chegar à esteira em até 18 minutos e a última, em até 25.

Administradora de Congonhas, a Infraero também participa: serão avaliados o número de esteiras, de portões de embarque e de equipamentos de raios X em funcionamento.

Não há sanções por descumprimento das metas. A intenção é estimular a melhoria, segundo o governo.

REDUÇÃO

Em Cumbica, o projeto reduziu em 20% o tempo de espera dos passageiros no check-in doméstico da TAM e em 5% no da Gol, segundo medições feitas no início deste ano. Na inspeção por raios X, a melhora atingiu 35%; na Receita Federal, 48%.

A Folha revelou os resultados em fevereiro.

Segundo a Secretaria de Aviação Civil, o acompanhamento em Cumbica continua.

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