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Helio Rong (1935-2012)

O investigador e seus disfarces

ANDRESSA TAFFAREL
DE SÃO PAULO

Como investigador de polícia, Helio Rong não poupava esforços para desvendar um crime: por diversas vezes, disfarçou-se de mulher e de mendigo e até fingiu ser portador de necessidades especiais para encontrar um criminoso.

"Ele adorava contar essas histórias para a família e os amigos", diz a filha Andressa, que, seguindo os passos do pai, pretende ser delegada.

Helião, como era conhecido, começou sua carreira na Guarda Civil de São Paulo, extinta na década de 1970; depois, optou pela Polícia Civil.

Natural de Santos, deixou o litoral paulista para estudar direito, atraído pelo "clima forense e investigativo", dizia.

Apesar de fazer faculdade no Vale do Paraíba, foi morar em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, onde se destacou na carreira ao elucidar casos de grande repercussão.

Comandou grupos de elite da Polícia Civil, como o Garra, e chefiou os investigadores da Delegacia Seccional de Mogi, cidade onde passou o restante de sua vida.

Com 46 anos de experiência profissional, foi convidado diversas vezes para participar de programas policiais na televisão, como o extinto "Aqui, Agora", do SBT.

Teve cinco filhos: Helio Junior e Emerson, do primeiro casamento, e Wanderson, Sabrina e Andressa, da união com Maria Geny, com quem viveu nos últimos 30 anos.

Morreu na madrugada de terça-feira (31), aos 76 anos, de insuficiência respiratória e broncopneumonia.

Além da viúva e dos filhos, deixa sete netos.

A missa do sétimo dia está marcada para a segunda-feira, às 19h, na igreja São Benedito, em Mogi das Cruzes.

coluna.obituario@uol.com.br

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