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MEC cobra de reitores cronograma para reposição de aulas FÁBIO TAKAHASHIDE SÃO PAULO FLÁVIA FOREQUE DE BRASÍLIA O Ministério da Educação encaminhou ontem circular aos reitores das universidades e institutos federais em que cobra um cronograma para a reposição das aulas, interrompidas pela greve de professores iniciada há quase três meses. No texto, a pasta diz que fiscalizará a reposição das atividades, que poderão avançar nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro próximos. Com a reposição, os dias parados não deverão ser descontados dos salários dos professores parados. A paralisação ainda não terminou, apesar de o governo federal ter afirmado que já encerrou a negociação ao apresentar sua proposta. A Andifes (associação de reitores) minimizou a recomendação dada pelo MEC. Por meio da assessoria de imprensa, o presidente da entidade, reitor Carlos Maneschy, afirmou que "o governo não precisa se preocupar [com o calendário acadêmico], porque, assim que as atividades retornarem, esse procedimento será feito naturalmente, como sempre ocorreu nas outras greves". HUMANAS A proposta do governo é de reajuste salarial entre 25% e 40%, até 2015, conforme o cargo ocupado. O governo também propôs a redução do número de níveis para se chegar ao topo da carreira de 17 para 13. O Andes, principal sindicato da categoria, não aceitou os termos. Reivindica que os vencimentos dobrem, além de reformulação no plano de carreira. Já o Profies, outra entidade do setor, aceitou a proposta do governo. Segundo a Folha apurou, levantamento do Ministério da Educação aponta que a paralisação tem adesão forte nas áreas de humanas, mas fraca nas áreas de engenharia, medicina, tecnologia e pós-graduação. O impacto do reajuste proposto pelo governo federal, que abrange 143 mil servidores, é de R$ 4,18 bilhões, diluídos em três anos. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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