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Operação prende 13 policiais suspeitos de atuar no jogo ilegal

Ministério Público mapeou atividade de suposta quadrilha de agentes públicos na Baixada Santista

Comando da Polícia Militar não comenta prisões realizadas nas cidades de Santos, São Vicente e Praia Grande

ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO

Dez policiais militares e três policiais civis da Baixada Santista foram presos ontem sob suspeita de participar de um esquema de exploração do jogo ilegal (bingos e caça-níqueis) em Santos, São Vicente e Praia Grande.

Para prender os policiais, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Santos, do Ministério Público, contou com o apoio da Rota e das corregedorias das polícias.

Segundo o Gaeco, uma espécie de associação irregular criou um cadastro de comerciantes para manter caça-níqueis e cobrava valores quinzenais. Os policiais davam proteção e faziam vista grossa ao esquema.

Além dos dez PMs e três policiais civis, também estão presos quatro maquineiros (exploradores do jogo ilegal) e um advogado. Outros quatro maquineiros e um policial civil estão com a prisão temporária decretada.

De acordo com o Gaeco, os três policiais civis presos são Agostinho Pereira, Otávio Francisco Dantas Delgado e Marcio da Silva de Almeida.

O chefe dos investigadores do 2º DP de São Vicente, Fabiano Salvador Marques, está foragido. Foram apreendidos 81 caça-níqueis e 102 monitores, além de R$ 27 mil.

Os maquineiros presos são José Castanheira Filho, Alexandre David Santos, Carlos Alberto Teixeira de Azevedo e Vanessa de Bechilia.

Vanessa é apontada pelo Gaeco de Santos como "braço direito" de Carlos Miguel Correia Vieira, tido como chefe do grupo e que está foragido, assim como Emerson Adriano de Oliveira, Josimagno Matias de Souza e Perivaldo Oliveira Santana.

Os PMs presos são André Patrocínio, Marcos Diegues, David Lowe, José Carlos Cedro, Edinaldo José da Silva, Adonis Gonçalves de Andrade, Flávio Rodrigo Santos de Jesus, Fábio Luiz dos Santos, Silvio Gambine e Hélvio Luiz Rodrigues. A Folha não localizou os defensores dos acusados. O comandante da PM, coronel Roberval Ferreira França, não se pronunciou.

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