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Obra em ciclovia na av. Sumaré oferece perigo a ciclista

Reforma no local é executada pela Siurb

CRISTINA MORENO DE CASTRO
DE SÃO PAULO

Quem desce pela ciclovia do canteiro central da avenida Sumaré (zona oeste da cidade) esbarra, no meio do caminho, com uma obra.

A pista de concreto do calçadão, hoje compartilhado entre ciclistas e pedestres, dá lugar a um trecho de cerca de 300 metros com terra, buracos e pedras quebradas há uma semana.

Contêineres da obra também bloqueiam a passagem na altura do número 1.876. E as pessoas têm que desviar pela estreita calçada, cheia de postes de radar.

Na verdade, a reforma que está sendo executada agora pela Siurb (Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras), já era pedida desde 2010. Na época, reportagem da Folha mostrava que o calçadão oferecia riscos aos "atletas" da região, com suas raízes expostas e trechos de concreto destruídos.

A obra prevê ampliação da ciclovia mantendo todas as árvores do canteiro. Ela agora passará a ter dois sentidos, cada um deles com três metros de largura.

As calçadas, de 80 cm de cada lado, serão adequadas de acordo com as normas de acessibilidade. A duração do contrato será de 90 dias e o custo, de R$ 697.482. Também vai incluir mudanças no paisagismo e iluminação com lâmpadas de vapor metálico, aos moldes do que foi feito na avenida Paulista.

DESVIO PELA RUA

Enquanto a obra está sendo feita, usuários reclamam de falta de informação -não havia nenhuma placa no local-, ausência de operários trabalhando -a Folha esteve lá na segunda-feira e ontem, às 16h, e não viu nenhum- e da dificuldade de andar naquele trecho.

"Agora os ciclistas estão andando mais pela motofaixa, é perigoso", aponta Waneli Fernandes, 48, que mora na região e corre todos os dias no canteiro da Sumaré.

Em dez minutos no fim da tarde de ontem, a Folha viu três ciclistas descendo pela motofaixa.

O churrasqueiro João da Silva, 28, por exemplo, preferiu desviar do trecho com terra pela motofaixa por ser "mais rápido", já que a calçada também tem buracos.

Já o músico Carlos Magalhães, 38, até tentou passar pelo trecho com terra, mas quase caiu e desviou pela calçada. "Minha bicicleta não é para andar na terra, o pneu não adere. Mas venho pela calçada porque tenho receio de andar pela faixa de motos, elas vêm muito rápido."

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