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Estrangeiro fica sem documento por causa da paralisação na PF

DE SÃO PAULO

Estrangeiros também estão sendo prejudicados pela greve dos servidores federais.

O espanhol desenvolvedor de sistemas de informação Jaime Sánchez, 33, que vive em Recife há cerca de um ano, espera que os agentes da Polícia Federal voltem ao trabalho para obter a documentação necessária para abrir uma empresa e não amargar um prejuízo de 7.000 euros.

Após esperar dez meses para conseguir o visto brasileiro, no fim de julho Sánchez deu entrada no pedido do RNE (Registro Nacional de Estrangeiro), um tipo de RG concedido a estrangeiros.

O desenvolvedor disse que, anteontem, foi ao Aeroporto dos Guararapes e se deparou com um cartaz que comunicava a greve.

Sem o RNE, o espanhol não tem como abrir sua empresa e emitir a nota para um cliente na Europa. A preocupação dele é que o cliente não espere o fim da greve nem o período até a abertura da empresa. "Eles têm orçamento aprovado, e o dinheiro tem que sair [na data certa]", afirma o espanhol.

(DANIEL CARVALHO)

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