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Doaremos os 15% ao Criança Esperança, afirma sindicalista

DE BRASÍLIA

A previsão de um reajuste em torno de 15% para os servidores públicos federais, fracionado nos próximos três anos, não agradou os sindicatos das diversas categorias.

"Se o governo implementar esse valor, nós vamos doar para o Criança Esperança", disse o presidente da Fenapef (federação de policiais federais), Marcos Wink, ressaltando o baixo impacto do índice no contracheque.

As entidades afirmam que o percentual sequer recupera a perda inflacionária desde o último reajuste -que, em muitos casos,ocorreu em 2010, último ano do governo do ex-presidente Lula.

Para o Sindifisco (sindicato dos auditores fiscais), será "muito difícil" um percentual como esse ser aceito pelos servidores da categoria.

"Para nós, essa proposta é irreal", afirma Josemilton Costa, secretário-geral da Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal).

Ontem, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) afirmou que o governo considera o valor de R$ 14 bilhões como um montante "inicial" de impacto nas contas públicas dos reajustes para servidores.

O Ministério do Planejamento alega que, se atendidas todas as reivindicações, o impacto nas contas públicas seria de R$ 92 bilhões.

O secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, afirmou ontem que as categorias receberão uma proposta do governo cujo limite de reajuste salarial é de 15,8%.

"Nós estamos trabalhando com o limite de 15,8% em três anos, até 2015, para o conjunto do segmentos da administração pública federal", afirmou Mendonça.

(FLÁVIA FOREQUE E KELLY MATOS)

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