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Particulares dizem apoiar mudança do ensino médio

Federação quer ajudar na reestruturação

FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO

A federação que representa as escolas particulares de todo o país afirma que apoia a intenção do Ministério da Educação de alterar o currículo do ensino médio.

"Hoje há muita fragmentação e excesso de conteúdo", disse a presidente da Fenep (Federação das Escolas Particulares), Amábile Pacios.

A intenção do governo federal é distribuir o conteúdo das atuais 13 disciplinas obrigatórias entre quatro grandes áreas (ciências humanas, ciências da natureza, linguagem e matemática).

Dessa forma, defende o ministério, os estudantes receberão um ensino mais integrado e interessante.

As mudanças a serem apresentadas pela pasta são uma indicação às redes, que podem ou não aderir.

"Vamos ajudar o ministro [Mercadante] a fazer as alterações", afirmou Pacios.

A ideia de alteração do currículo foi apresentada pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, após a divulgação dos dados que mostraram que o ensino médio estagnou em um patamar baixo de qualidade.

O secretário da Educação Básica do ministério, César Callegari, afirmou que o resultado força uma aceleração das mudanças, que já estavam previstas.

Um grupo da secretaria trabalha desde o início do ano na reorganização curricular.

O ministério inclusive já se comprometeu em apresentar ao Conselho Nacional de Educação uma nova proposta, ao homologar em janeiro deste ano um parecer do órgão.

O documento, que definiu as diretrizes para o ensino médio, já indicava que o currículo deve ser organizado nas quatro áreas, de forma interdisciplinar.

Cabe agora ao Ministério da Educação apresentar a proposta de organização para esse modelo de áreas.

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