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Vazamento de gás interdita ruas do centro

Corpo de Bombeiros de São Paulo foi chamado após pessoas sentirem cheiro forte; Defesa Civil liberou área à noite

Em um único imóvel havia mais de 2.000 pessoas; prédio da Câmara Municipal também foi evacuado

Eduardo Archanjo/RockExpress Press
Pedestres fogem de área próxima a vazamento de gás em rua do centro de São Paulo
Pedestres fogem de área próxima a vazamento de gás em rua do centro de São Paulo

CRISTINA MORENO DE CASTRO
DE SÃO PAULO

Um vazamento de gás provocou a interdição de quatro quarteirões da região central de São Paulo no fim da tarde de ontem.

Segundo a Comgás (companhia de gás), o problema ocorreu porque houve um afundamento do solo da calçada da rua Conselheiro Crispiniano, o que danificou um equipamento da empresa.

O gás vazou por cerca de 50 minutos.

Os bombeiros foram chamados por volta das 17h, após pessoas sentirem forte cheiro de gás na rua. Além da via, foram interditadas as ruas Barão de Itapetininga e 24 de Maio, na região próxima ao Theatro Municipal.

Todos os prédios do entorno foram esvaziados -havia mais de 2.000 pessoas trabalhando em um só imóvel da rua do vazamento. O prédio da Câmara, a 2 km do local, também foi evacuado.

Uma equipe da Cetesb (companhia ambiental) foi até o local para fazer a medição do gás -o receio era que ele tivesse se acumulado no topo dos prédios.

Depois de constatar que não havia risco de explosão, por volta das 21h, a Defesa Civil liberou as vias do entorno. Os moradores de um prédio residencial na rua, o edifício Bartira, que tem 74 apartamentos, também foram autorizados a voltar para casa.

"Ia dormir na casa do meu filho, mas avisaram que eu podia voltar", conta o síndico do edifício, José Martins Costa, 76.

Cerca de 150 clientes ficaram sem gás na região para o reparo do equipamento.

CORRERIA

Um prédio de escritórios na esquina das ruas Conselheiro Crispiniano e Barão de Itapetininga foi evacuado assim que o alarme foi disparado.

"Achei que era uma brincadeira. Quando a gente viu tudo isolado e as pessoas reunidas na rua, percebemos que a coisa era séria mesmo", disse a estagiária de RH Ariane Emerenciano, 23.

"Saí correndo, peguei só a bolsa e o caderno", afirmou. Alguns computadores, a luz e a cafeteira, segundo ela, ficaram ligados. "Só deu tempo de fechar a porta."

Ariane contou que, quando ela e os colegas deixaram o escritório, os bombeiros ainda não haviam chegado. "Seguimos a orientação dada por uma colega, que já tinha trabalhado na brigada, de evitar o elevador."

Em 15 minutos, todo o quarteirão foi evacuado.

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