Índice geral Cotidiano
Cotidiano
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Análise

É preciso investir com urgência para melhorar os serviços

Os aeroportos brasileiros têm esteiras acanhadas e em quantidade insuficiente para o fluxo de passageiros

ANDERSON RIBEIRO CORREIA
GIOVANNA RONZANI BORILLE
ESPECIAL PARA A FOLHA

As esteiras de bagagens dos aeroportos são um dos primeiros pontos de contato para os passageiros que chegam a uma cidade, quando utilizam o transporte aéreo.

Manter a qualidade nessa área é essencial, o que exige esteiras amplas, espaço para circulação de carrinhos e um ambiente confortável.

Diferentemente dos melhores aeroportos lá fora, os aeroportos brasileiros têm esteiras acanhadas e em quantidade insuficiente para o fluxo de passageiros e bagagens.

Para Guarulhos, precisaríamos de pelo menos o dobro da área e mais rapidez na busca das bagagens dos aviões.

Portanto, investimentos em infraestrutura, pessoal, coordenação, tecnologia e planejamento são urgentes para recebermos a Copa do Mundo, a Olimpíada e lidarmos com a nossa demanda crescente de passageiros.

INCONVENIENTES

Para evitar atrasos e outros inconvenientes, o passageiro deseja, após o estacionamento da aeronave no aeroporto, um rápido desembarque e um mínimo de distância e de tempo no percurso entre o avião e a sala de restituição.

Assim, a administração aeroportuária, companhias aéreas e empresas de handling [contratadas pelas companhias para manusear as bagagens] deveriam atuar conjuntamente para:

1 - Agilizar o desembarque dos passageiros dos aviões;

2 - Alocar as aeronaves no pátio de forma a diminuir o percurso e o tempo de deslocamento do passageiro até a sala de restituição;

3 - Disponibilizar esteiras com perímetros e áreas periféricas com dimensões apropriadas conforme número de passageiros por voo;

4 - E, por fim, evitar que uma mesma esteira seja alocada para muitos voos.

ANDERSON RIBEIRO CORREIA, 37,
é professor do departamento de transporte aéreo do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica)

GIOVANNA RONZANI BORILLE, 34,
é doutoranda em engenharia de infraestrutura aeronáutica pelo ITA

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.