Índice geral Cotidiano
Cotidiano
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Caso teve reviravolta após defesa de Bruno acusar Macarrão por morte

DE SÃO PAULO

Em março, o caso do desaparecimento e suposta morte de Eliza Samudio teve uma reviravolta após a defesa do goleiro Bruno Fernandes de Souza passar a acusar Luiz Henrique Romão, o Macarrão, pelo crime.

O advogado de Bruno, Rui Caldas Pimenta, revelou à Folha que levaria à Justiça a versão de que Eliza está morta e de que Macarrão foi o mandante do assassinato.

Segundo Pimenta, Macarrão tinha ciúme de Eliza e agiu à revelia de Bruno.

Até então, o goleiro negava a morte. A mudança de versão é estratégia do advogado, que assumiu o caso em novembro.

"Estou usando nova estratégia, porque a defesa dele, até então, dizia que não tinha corpo. Sem corpo, não pode falar em crime. Não há a necessidade de corpo para que se acuse a pessoa de crime. Então por que não falar a verdade? Ela foi morta mesmo", disse à época.

No mês passado, a revista "Veja" revelou uma carta escrita pelo jogador para Macarrão em que Bruno faz um pedido de "perdão" e cita um "plano B", interpretado pela polícia como um pedido para que o colega assumisse a culpa pelo crime.

A defesa de Bruno nega e diz que a carta teria como intenção cessar a amizade entre os dois e poderia ter uma conotação homossexual.

Sobre a morte de Sérgio Rosa Sales, Pimenta disse ontem não acreditar que esteja relacionada ao caso.

A Folha tentou localizar o advogado de Sales, mas não conseguiu. Familiares não quiseram dar declarações.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.