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Para governo, paralisações perdem força

DE BRASÍLIA

O movimento grevista vem perdendo força diante da proximidade da data final para os ajustes no Orçamento de 2013, segundo avaliação da cúpula do governo da presidente Dilma Rousseff.

O Ministério do Planejamento tem até 31 de agosto para enviar o documento ao Congresso Nacional.

Embora a data-limite tenha concentrado as reivindicações de diversas categorias do funcionalismo, na visão de assessores do governo ela também gera uma desmobilização natural de algumas carreiras.

Ontem, os técnicos administrativos das federais, em greve há dois meses, aprovaram a proposta de reajuste de 15,8% em três anos.

"Nós tivemos uma valorização na nossa carreira", avalia Janine Teixeira, coordenadora-geral da Fasubra (federação que representa os trabalhadores). O acordo deve ser assinado até sexta-feira.

Até agora, o único acordo assinado foi com o Proifes (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior), que representa parte dos professores das federais.

O Ministério do Planejamento começa agora a contabilizar as categorias que já sinalizaram adesão à proposta, como os médicos-peritos da Previdência Social e os agentes penitenciários federais.

"Não podemos dizer que o movimento está terminando agora. Só vai terminar quando o acordo for assinado", diz Josemilton Costa, secretário-geral da Condsef, que representa servidores públicos.

Nos cálculos do Planejamento, até 80 mil servidores estão de braços cruzados -neste mês, o governo cortará o ponto de 11,4 mil.

Destes, quase 30% são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ao todo, 3.379 servidores do órgão terão o contracheque reduzido -o que representa 52,4% do total do instituto.

(FLÁVIA FOREQUE e NATUZA NERY)

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