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Donizetti Sertanejo Bugyja de Souza Britto (1950-2012) Um pianista como o pai e a avó ANDRESSA TAFFARELDE SÃO PAULO Com apenas cinco anos, Donizetti Sertanejo Bugyja de Souza Britto dedilhava as primeiras notas no piano, inspirado nas músicas tocadas pelo pai e a avó paterna. Três anos depois, fazia ao lado deles o seu primeiro concerto. Carioca de nascença, era piauiense de certidão -o pai registrou-o como sendo de Oeiras, terra natal da família. Já músico profissional, foi para o Piauí para uma apresentação, e por lá ficou. Apresentava-se em concertos, mas também em hotéis e restaurantes. Em seu último trabalho, fazia, ao vivo, a trilha sonora de uma peça do Grupo Harém de Teatro. Foi por causa da música que Donizetti conheceu a mulher, em 1992. Após exibição no Teatro 4 de Setembro, em Teresina, alguns expectadores foram jantar com o grupo, incluindo Conceição. "Foi tudo rápido. Quando estava com sete meses de gravidez, ele deixou as coisas na minha casa e foi para uma temporada no Rio. No dia em que nossa filha nasceu ele estava sendo premiado no Espírito Santo", conta Conceição. A união só foi formalizada 14 anos mais tarde. Os preparativos fugiram um pouco do protocolo: no convite de casamento, quem convidava para a cerimônia religiosa eram as filhas, Anna Cecília e Anna Celina. Na hora de entrar na igreja, elas é que estavam ao lado da noiva. Além de tocar e dar aulas de piano, Donizetti não abandonava a música nem nas horas de folga -só abria mão dela para a leitura de livros espíritas ou pela família. Havia dois anos lutava contra um câncer de próstata. Morreu no sábado (18), seis dias antes de fazer 62 anos. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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