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Flávio Villaça Guimarães (1923-2012)

Combatente da 2ª Guerra Mundial

ANDRESSA TAFFAREL
DE SÃO PAULO

Extremamente organizado em tudo, Flávio Villaça Guimarães não podia deixar de anotar o que viveu ao participar de um dos episódios mais importantes da história: a Segunda Guerra Mundial.

Ao voltar da Itália em 1945, após um ano e meio com outros pracinhas combatendo ao lado dos Aliados, trouxe um diário cheio de lembranças -como o dia em que quase morreu ao cair do posto de observação que ocupava.

As anotações viraram o livro "Memórias de um Soldado Observador", que será lançado em breve, diz a família.

Foi condecorado com a Cruz de Combate de 1ª Classe, medalha concedida aos militares que "praticaram atos de bravura ou revelaram espírito de sacrifício no desempenho de missões em combate" durante a Segunda Guerra.

De volta ao Brasil, cursou direito e, mais tarde, economia. Além de advogar, deu aulas de matemática e educação moral e cívica. Foi ainda secretário de Educação de Marília, cidade onde vivia -era natural de Caçapava, também no interior paulista.

Em 1950, casou-se com a professora Eunice. Como ela geralmente trabalhava até tarde, era Flávio quem colocava as crianças para dormir.

Por causa da mania de organização do pai, cada um dos sete filhos recebeu, ao sair de casa, uma pasta com notícias, fotos e outras coisas referentes ao período em que viveram com a família.

Morreu na segunda-feira (27), de falência múltipla dos órgãos. Tinha 89 anos. Viúvo desde 2004, deixa os filhos, 16 netos e um bisneto. A missa do sétimo dia será hoje, às 19h, na paróquia Nossa Senhora da Glória, em Marília.

coluna.obituario@uol.com.br

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