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Às vésperas de instalação de UPP, policial é assassinado na Rocinha

Soldado foi baleado durante patrulhamento na comunidade

DO RIO

Na semana que antecede a instalação da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha, prevista para o próximo dia 20, o soldado da Polícia Militar Diego Bruno Henriques, 24, foi assassinado na noite de anteontem dentro da favela, em São Conrado, zona sul do Rio.

Ele foi atingido por um tiro na cabeça quando patrulhava a pé a parte alta da comunidade com outros três PMs, por volta das 23h.

O crime ocorreu em um dos becos da localidade conhecida como Terreirão, onde os policiais se depararam com um grupo armado.

Henriques foi o segundo policial morto na comunidade desde a ocupação do local pela Polícia Militar, ocorrida há dez meses.

O caso aconteceu a seis dias da instalação da UPP da Rocinha. Na quinta-feira, serão instalados sete postos policiais na comunidade, que, juntos, somam um total de 700 homens.

Após a morte de Henriques, a polícia reforçou o policiamento na favela e fez buscas na região.

No fim da manhã de ontem, PMs apreenderam um menor de idade que teria atirado contra o policial.

Com ele, os policiais encontraram carregadores com munição e uma pistola de calibre 9 mm.

'AÇÃO DESESPERADA'

No Twitter, o governador Sérgio Cabral (PMDB)afirmou que o assassinato do soldado foi "uma ação desesperada dos marginais" e que "não haverá recuo na política de segurança do Estado".

Em abril, o policial militar Rodrigo Alves, 33, morreu baleado durante o patrulhamento a pé na favela da Rocinha, assim como Henriques.

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