Viaduto tem pista liberada, mas só para veículos leves

O trânsito de carros leves e de motos no viaduto Engenheiro Orlando Murgel, na região central de São Paulo, foi liberado ontem por volta das 7h30, mas com limitações.

Veículos considerados pesados ainda não podem passar pelo local.

Na manhã de segunda-feira, o viaduto, que liga a zona norte ao centro, teve parte da sua estrutura abalada por um incêndio na favela do Moinho -uma pessoa morreu e um suspeito de começar o fogo foi preso.

A interdição vinha causando transtornos no trânsito no horário de pico em alguns bairros da região central, como Campos Elíseos e Bom Retiro, e, principalmente, na zona norte.

Ontem, apenas as três faixas da pista no sentido centro-bairro foram abertas. De manhã, duas terão fluxo em direção ao centro e uma, no sentido bairro. À tarde, serão duas faixas sentido bairro e uma para o centro.

Já a outra pista, com quatro faixas e que tem trânsito no sentido bairro-centro, continua fechada ao tráfego.

A passagem de pedestres também permanecerá impedida, já que os guarda-corpos foram danificados pelo incêndio de segunda-feira.

Segundo a prefeitura, a empresa que vai executar as obras no viaduto já foi contratada em caráter de emergência. Homens da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) estarão no local para orientar os motoristas.

40 KM/H

Pela manhã, após a liberação parcial, os carros seguiam um a um, liberados por agentes de trânsito, e não podiam ultrapassar 40 km/h.

O tráfego ficou complicado, mesmo com rotas alternativas. Motoristas perdiam uma hora para atravessar a avenida Brás Leme (zona norte).

Já quem utilizou uma das 17 linhas de ônibus que foram desviadas do viaduto precisou de paciência.

O trajeto, que costumava durar uma hora e 20 minutos, levou duas horas e meia na linha Lauzane Paulista/Hospital das Clínicas, segundo passageiros.