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Memória

Comércio teve protestos e virou caso de polícia

DE SÃO PAULO

Protestos de ambulantes, disputas pelo poder e investigações sobre esquema de corrupção marcam a história da feira.

Criada em 2005 para absorver os camelôs que ocupavam as regiões da rua 25 de Março e do Brás, a Feira da Madrugada virou um negócio que chegou a ter 6.000 boxes, negociados a valores que variavam entre R$ 100 mil e R$ 250 mil, segundo a polícia.

Com apoio da PM, em 2010, a prefeitura fechou centenas de boxes ilegais. Também iniciou combate a camelôs que atuavam do lado de fora, o que gerou protestos e confrontos.

Até 2010, a feira estava nas mãos da GSA. Dez meses após a intervenção da prefeitura, o dono da empresa e ex-administrador da feira, Geraldo Amorim, foi assassinado. O crime foi considerado latrocínio.

Duas pessoas respondem a inquérito acusados de cobrar taxas de comerciantes. Um chefe de gabinete da subprefeitura da Mooca foi exonerado acusado de corrupção.

Hoje, a Cofemapp (associação de comerciantes da feira) cobra taxa de R$ 250 dos associados, o que, para a prefeitura, não é permitido. O vice-presidente da associação, Osvaldo de Jesus, o Osvaldinho da Feira (PRP), tenta vaga de vereador. Ele é aliado do candidato a prefeito Celso Russomanno (PRB).

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