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Outro lado

Grupo nega acusações e afirma desconhecer iniciativa americana

DE SÃO PAULO

A Brookfield Asset Management, matriz do grupo nos Estados Unidos, informou não ter conhecimento sobre qualquer análise pelas autoridades americanas das operações da empresa no Brasil.

Disse ainda que, se Folha publicar a informação e depois se comprovar que isso não é verdade, a empresa irá tomar as medidas judiciais possíveis para recuperar os danos à sua imagem.

No Brasil, a empresa sempre afirmou desconhecer o pagamento de propina por parte de suas empresas, investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público.

A Brookfield acusa, ainda, Daniela Gonzalez de cometer irregularidades quando era diretora financeira da BGE.

Para a companhia, as acusações que sua ex-diretora faz são falsas e ela só tomou essa medida como retaliação pela demissão, ocorrida em 2010.

Bayard Lima, presidente do grupo no Brasil, negou em depoimento à polícia o pagamento de propina e disse que os e-mails entregues por Daniela ao Ministério Público foram mal interpretados.

Márcia Saad também negou que tivesse participado de qualquer conversa sobre propina e acusou Daniela de envolvê-la no esquema porque ela teria se recusado a destruir documentos que incriminariam a ex-diretora financeira da BGE.

Saad era executiva da BGE na época dos supostos pagamentos de propina citados por Daniela.

Atualmente, ela exerce o cargo de superintendente do shopping Pátio Higienópolis, um dos que teriam sido beneficiados com alvarás obtidos com propina, embora a BGE não faça mais parte da administração do empreendimento desde 2011.

Hussain Aref Saab, ex-diretor do departamento da prefeitura que aprova plantas de prédios, e o vereador Aurélio Miguel (PR) negam as acusações de que receberam propina.

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