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Alckmin não descarta ação do crime organizado

DE SÃO PAULO

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou ontem que o assassinato do Cabo Bruno será apurado e não descartou que a ação tenha sido executada a mando do crime organizado.

"Vamos fazer a investigação, vamos ver a causa, saber se foi uma execução. Ele ficou muitos anos no sistema carcerário", disse.

Questionado sobre qual será a atitude do governo no episódio, afirmou: "Prisão dos criminosos o mais rápido possível e enfrentamento do crime organizado".

Ele não comentou as mortes recentes de policiais militares em São Paulo -foram 71 este ano, contra 38 de janeiro a setembro de 2011.

Já o secretário de Estado da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, descartou a participação do PCC.

"Se o PCC quisesse matá-lo, o teria matado quando estava na prisão", disse. "Quando o Cabo Bruno atuava, os presos de hoje tinham cinco, seis anos de idade", afirmou Ferreira.

O diretor do Deinter-1 (Departamento de Polícia do Interior) em São José dos Campos, João Barbosa Filho, não descarta ter sido uma ação do PCC, mas afirma que a principal hipótese é a de vingança por algum parente de vítima de Bruno.

Ele reforçou a equipe de policiais civis em Pindamonhangaba para investigar o caso. (JAIRO MARQUES E MARIO CESAR CARVALHO)

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