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Ex-PM é velado com salmos bíblicos, cantos e orações

DO ENVIADO ESPECIAL A PINDAMONHANGABA

Cerca de 80 pessoas -a maioria familiares e representantes da comunidade evangélica- acompanharam ontem à tarde o velório do ex-PM Florisvaldo de Oliveira, o Cabo Bruno. Não havia nenhum policial militar.

No velório, na Santa Casa, estavam a mulher, Dayse da Silva Oliveira, os três filhos dela -dois moravam com o casal-, uma irmã do ex-policial militar e familiares vindos de São Paulo.

Dayse não quis dar entrevista. "Você foi o homem da minha vida", sussurrou ao lado do caixão, onde ficou a maior parte do tempo.

Dois pastores -um deles conhecido de Bruno desde os tempos de prisão- leram salmos bíblicos e conduziram cantos e orações.

Uma das enteadas falou em nome da família. "Não éramos enteadas, éramos filhas de verdade. A gente pôde aproveitar tão pouco."

"[Cabo Bruno] Não recebia ameaças, telefonemas, nada. Morreu feliz com o que Deus tinha feito da vida dele", afirmou a cunhada do ex-PM, Jane Trindade.

"Creio que foi vingança. Não tinha outro motivo, ele quase não saía [de casa]. Embora nas entrevistas ele tenha pedido desculpas, sempre fica uma rixa", disse Alaíde Guimarães, 51, amiga da família.

O corpo foi levado a Catanduva (a 385 km de São Paulo), onde mora a mãe.

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