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Secretaria da Segurança Pública não se manifesta

DE SÃO PAULO
DO “AGORA”

Questionada ontem sobre o suposto envolvimento de policiais com criminosos vinculados ao PCC, a Secretaria da Segurança Pública não se manifestou sobre o assunto até a conclusão dessa edição.

O delegado Mauro Fachini, responsável pela 4ª delegacia do patrimônio do Deic, disse que a assessoria do departamento enviaria nota à Folha explicando o que ocorreu no caso de suspeita de extorsão praticado por policiais do órgão. Mas ela não o fez até o fechamento da reportagem.

Titular do 90º DP (Parque Novo Mundo), o delegado Edvaldo Faria afirmou que assumiu o cargo em dezembro e que desconhece o suposto caso de extorsão de R$ 82 mil de dois traficantes, como consta no relatório do PCC. A situação teria ocorrido em julho de 2011.

A reportagem procurou o delegado-seccional de Santo André, Gerdson Ferreira, para falar sobre a suspeita que pesa sobre policiais da cidade de Mauá (subordinados a ele), que, segundo relatório de criminosos da façção, recebem propina de traficantes.

Ferreira não foi encontrado e não respondeu aos recados deixados pela Folha.

Em nota, a Polícia Militar afirmou que a corporação não pode comentar investigações contra seus policiais.

Disse, porém, que, se for comprovado o envolvimento de PM com criminosos, esse policial será punido, podendo ser expulso da instituição.

"Ressalta-se que a PM não compactua com desvio de irregularidades e mantém uma Corregedoria forte e atuante", diz trecho do documento.

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