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Há 'folclore' sobre facção, diz coronel da PM

DE SÃO PAULO
DO “AGORA”

O coronel da Polícia Militar Marcos Roberto Chaves da Silva, comandante do policiamento da capital, disse ontem que existe "folclore" nas informações sobre a facção PCC.

"Existe um pouco de folclore nisso, mas é claro que não descartamos a possibilidade de ações criminosas organizadas. Mas se dá muito mais valor ao que de fato é."

"Agora, é importante dizer que esse pessoal ligado a qualquer tipo de facção também recua diante da atuação da polícia. Sem dúvida, a PM nos últimos meses tem feito trabalho pesado contra o tráfico de drogas. São toneladas de apreensões e isso atinge direto o crime organizado."

O oficial segue o tom do discurso do governo paulista, de tentar minimizar o tamanho de poder da facção.

O próprio governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse, nesta semana, que "há muita lenda" sobre o crime organizado. "Crime organizado, desorganizado, ele é enfrentado. Todo dia a polícia vai pra cima de bandido, todo dia os criminosos são presos."

O secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, também já afirmou que os integrantes do PCC são em um número muito menor.

"A facção é bem menor do que dizem. Não chega a 30 ou 40 indivíduos que estão presos há muito tempo e se dedicam ao tráfico", disse, anteontem o secretário.

MORTE DE PMS

Questionado sobre as mortes de PMs, o coronel afirmou que só as investigações vão mostrar a motivação.

"Não fiz nenhum estudo sobre isso, mas particularmente fica claro que eles querem se sobressair e manter o trabalho para obter lucro. O que falta é um controle de fronteiras para evitar a entrada das drogas."

Procurado ontem, Ferreira Pinto não comentou, até o fechamento desta edição, a informação de haver uma ordem para matar policiais.

Colaborou GIBA BERGAMIM JR.

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