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Para abordar comerciante e ajudar turistas, GCM tem aula de chinês

DE SÃO PAULO

Oitenta guardas-civis metropolitanos estão numa difícil missão: aprender chinês.

Nesta semana, eles começaram o curso de três semestres. A ideia é que possam abordar melhor os comerciantes chineses na cidade e que haja melhor desempenho em operações como combate à pirataria, ao contrabando e à sonegação fiscal.

E também atender aos turistas que vêm à capital paulista, que devem aumentar com a Copa.

"Muitas vezes, o guarda não consegue explicar por que o comerciante está irregular. Se a comunicação melhorar, evitamos atrito", disse o superintendente de operações da Guarda Civil Metropolitana, Marcus Moreira.

Os GCMs que estão aprendendo chinês atuam em diversas áreas da corporação.

Assim, diz Moreira, aumenta a capilaridade do atendimento -um guarda que não conhece o idioma pode pedir auxílio a outro, até pelo sistema de comunicação.

O curso é dado por meio de parceria entre a Secretaria de Segurança Urbana, a Fundação Editora da Unesp e o Instituto Confúcio. É considerado pioneiro no setor público municipal paulistano.

São três módulos com cem horas-aula cada um. Os alunos que se destacarem poderão fazer curso na China.

"Felizmente, a professora disse que é mais fácil a gente entender o chinês do que o contrário. Sorte nossa", afirmou Moreira.

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