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Morte de hemofílico provoca crise no DF

Promotoria e governo trocam acusações

DE BRASÍLIA

A morte de um paciente hemofílico em julho abriu uma crise entre o governo Agnelo Queiroz (PT) e a Promotoria de Saúde do Distrito Federal.

Geremias Cavalcante deu entrada num hospital na periferia de Brasília, após convulsão. Foi orientado a voltar para casa. Horas depois, retornou ao hospital, onde morreu de parada cardíaca causada por hemorragia cerebral.

A Promotoria entrou com ação de improbidade contra o secretário de Saúde, Rafael Barbosa, e um pedido de investigação criminal. No centro da crise, está o fechamento, neste ano, do núcleo de atendimento aos hemofílicos.

Para a Promotoria, o núcleo funcionava bem e não foi substituído por outro programa.

O governador rebateu: disse que o núcleo foi fechado porque havia corrupção.

A hemofilia é causada pela falta de fatores que permitem a coagulação do sangue. Só a rede pública distribuiu as substâncias. Parentes de três pacientes se dizem "desesperados" com as mudanças.

Procurado, o secretário recomendou falar com Beatriz MacDowell, chefe do Hemocentro, que disse que provará os "absurdos" do promotor e que o atendimento melhorou.

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