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Osesp anuncia programação para 2013

A Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) terá como um dos polos de sua programação de 2013, que foi anunciada ontem à tarde, o centenário da estreia de "A Sagração da Primavera", do compositor Igor Stravinsky, uma das peças que norteou as vanguardas musicais do século 20.

Além da interpretação da "Sagração" em dezembro, sob a direção da regente titular Marin Alsop, a orquestra apresentará em março do ano que vem, em evocação do balé do compositor russo, "Sacre du Sacre", de Marlos Nobre.

Nobre será apenas um dos sete compositores brasileiros da temporada. Ao todo, serão 33 programas sinfônicos executados na Sala São Paulo.

Em outubro, a Osesp fará uma nova turnê na Europa, como aconteceu este ano, para quando estão previstos até 16 concertos em cinco países.

Apresentam-se na temporada pianistas do calibre de Paul Lewis, Jean-Yves Thibaudet e Hélène Grimaud. Os brasileiros Nelson Freire e Cristina Ortiz estão igualmente programados. Entre os maestros convidados estarão Rafael Frühbeck de Burgos, Osmo Vänskä, Heinz Holliger, Frank Shipway, Alondra de La Parra e Richard Armstrong.

A contralto e regente francesa Nathalie Stutzmann voltará a São Paulo como música residente, participando de concertos sinfônicos e de câmara. A compositora visitante será a russa Lera Auerbach, e o "compositor transversal" programado pela orquestra, coral e quarteto de cordas, Witold Lutoslawski.

Richard Wagner e Giuseppe Verdi, que completam 200 anos este ano, também serão lembrados.

Entre os ciclos do programa, a Osesp iniciará a integral das sinfonias de Sibelius, fará as três últimas sinfonias de Mozart; comemorará o centenário de nascimento de Britten e dará ênfase a Brahms, com obras de câmara, sinfônicas e vocais.

O maestro Isaac Karabtchevsky prosseguirá as gravações integrais das sinfonias de Villa-Lobos. Marin Alsop continuará, por sua vez, a gravar sinfonias de Prokofiev.

A orquestra terá um orçamento de R$ 87 milhões em 2013, sendo R$ 53 milhões dotados pela Secretaria da Cultura do Estado. O restante, virá de doações privadas, venda de ingressos e do aluguel da Sala São Paulo.