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Faltam vagas para internar usuários de crack no Rio

Contrato emergencial acabou há dois meses

DO RIO

Há dois meses, o Rio está sem vagas para a internação e o tratamento de dependentes de crack. Feitos em caráter emergencial em janeiro deste ano, os convênios que o Estado tinha com duas clínicas chegaram ao fim no último dia 19 de agosto.

Desde então, passados dois meses, as 180 vagas não foram renovadas e nem substituídas.

Segundo a Secretaria de Estado de Assistência Social, o problema ocorreu porque a seleção pública para a escolha de novas clínicas demorou mais do que o previsto.

O edital foi lançado em janeiro deste ano e a previsão era que em agosto os convênios já teriam sido firmados. Por isso, o contrato emergencial foi feito até essa data.

"O processo de celebração de convênios está em fase final, sendo que o convênio com três instituições já começa a vigorar na segunda-feira, dia 22", afirma a secretaria.

Ainda segundo a pasta, "as outras instituições começam a atender assim que terminarem o cumprimento das exigências legais".

As três primeiras clínicas terão 150 vagas de internação para dependentes, de acordo com a secretaria.

As outras três clínicas, ainda sem data para começar a atender os pacientes encaminhados pelo Estado, somarão mais 140 leitos.

A secretaria informou ainda que os usuários com indicação de internação estão sendo encaminhados para outros serviços de saúde da rede, tais como hospitais gerais e psiquiátricos para os casos de emergências clínicas.

Além disso, o acompanhamento é feito em unidades sem estrutura para a internação de longo prazo, como é o caso dos CAPS-AD (Centros de Atenção Psicossocial - Álcool e Drogas).

Há ainda abrigos para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

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