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Hilton Hélio da Costa Chagas (1924-2012)

O agrônomo e a promoção rural

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Hilton Hélio da Costa Chagas foi tão ligado ao trabalho que, quando se aposentou na década de 1990, ficou baqueado por estar longe de suas atividades, como lembra a família. Hilton foi agrônomo.

Filho de um advogado que dirigiu a Caixa Econômica da Bahia e foi secretário da Segurança do Estado, nasceu em Salvador e se formou em Cruz das Almas (BA) em 1943.

Após terminar a faculdade, passou a trabalhar para o governo federal. Ficou dois anos no Amazonas e dois no Rio Grande do Sul, até entrar para a Suvale (Superintendência do Vale do São Francisco), onde chegou a ser diretor de promoção rural. O órgão é a atual Codevasf (Cia. de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba).

Lá, chefiou projetos de assentamentos agrários, que visavam o desenvolvimento da agricultura e da pesca em cidades como Irecê (BA), Paracatu (MG) e Correntina (BA).

Morou no Rio, onde estava a sede da superintendência, mas, por um período, foi para Salvador para trabalhar na Cobal (Cia. Brasileira de Alimentos). Em 1964, retornou para a Suvale e, nos anos 70, migrou para o setor privado.

Trabalhou para a Copas, uma indústria de fertilizantes em Londrina, e depois para a Fertibras, onde foi diretor comercial, até se aposentar em 1997, em São Paulo, de onde não mais saiu. O filho Paulo, músico, lembra que o pai raramente tirava férias.

Aposentado, dedicou-se a trabalhos manuais. Fazia objetos de couro, como carteiras.

Faria 60 anos de casamento com Carmen em novembro.

Morreu na quarta (24), aos 88, devido a um câncer. Teve dois filhos e quatro netos.

coluna.obituario@uol.com.br

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