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Zona do euro tem inflação recorde de 3,2%
DO FINANCIAL TIMES
DA BLOOMBERG
A inflação na zona do euro
atingiu o maior patamar dos
últimos 14 anos, com aumento de 3,2% em janeiro, segundo dados preliminares da
agência européia de estatísticas Eurostat, que divulga o
índice em 29 de fevereiro.
O pico de inflação, causado
principalmente pelo impacto dos preços de combustíveis e alimentos, está durando mais tempo que o BCE
(Banco Central Europeu)
previu. Em dezembro, a inflação na área foi de 3,1%.
A prévia da alta dos preços
pressiona o BCE para manter a taxa de juros básica em
4% na próxima reunião da
entidade, que ocorre na semana que vem. O BCE tem
como meta manter a inflação
um pouco abaixo de 2%.
A ação do banco central
europeu também fica prejudicada pelos sinais de que o
crescimento da zona do euro
está refletindo pouco a pouco a anunciada crise financeira global. Segundo a Comissão Européia (órgão executivo da União Européia), a
confiança dos empresários e
consumidores europeus no
cenário econômico caiu para
o pior nível desde 2006. O índice que mede o nível de otimismo na zona do euro caiu
para 101,7 pontos este mês.
Autoridades do banco central europeu dizem que a desaceleração econômica nos
EUA vai afetar o crescimento
da zona do euro, mas a aceleração da inflação faz com que
eles não reduzam os juros e
põe os responsáveis pela política monetária em uma posição que foi classificada pelo
FMI como "difícil".
"Os problemas dos EUA
vão ter um impacto sobre o
restante do mundo, inclusive
sobre a zona do euro", disse
Luigi Speranza, economista
do BNP Paribas de Londres.
"Estamos céticos em relação
à idéia de descolamento."
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