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PETRÓLEO
Medida, temporária, vai ser implantada em caso de ataque ao Iraque
Opep deve sustar cota de produção
DA REDAÇÃO
A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) deverá suspender temporariamente
seu regime de cotas de produção
assim que uma eventual ação militar contra o Iraque seja iniciada.
Mas é pouco provável que a oferta
seja ampliada antes da explosão
das primeiras bombas apenas para resfriar a escalada dos preços.
Os membros da Opep se reunirão no dia 11 deste mês, quando
um plano de emergência deverá
ser discutido. O objetivo seria evitar uma desestabilização do fornecimento durante um eventual
período de guerra na região do
golfo Pérsico.
Para a Opep, os atuais limites de
produção são adequados aos níveis de consumo, e as cotações somente estão batendo recordes de
alta devido a fatores psicológicos,
relativos à ameaça de guerra.
"Estamos preparados para aumentar a produção caso não haja
o petróleo do Iraque", disse o ministro de Energia da Indonésia,
Purnomo Yusgiantoro.
O secretário-geral da Opep, o
venezuelano Álvaro Silva, disse
que só a expectativa de guerra explica a alta. No segundo trimestre,
com a chegada do verão no hemisfério Norte, deverá haver um
excesso de oferta.
Depois de atingirem os maiores
preços dos últimos 12 anos nesta
semana (US$ 39,99), as cotações
do petróleo voltaram a ceder ontem, pelo segundo dia consecutivo. Em Nova York, o barril encerrou o dia cotado a US$ 36,60.
O óleo de aquecimento e calefação, por outro lado, alcançou
mais uma vez um recorde histórico de alta, devido à previsão de
baixas temperaturas nas próximas duas semanas.
Nunca o produto foi tão caro,
em termos nominais, no mercado
norte-americano. O preço do galão subiu, somente ontem, 8,8%,
para US$ 1,2559.
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